domingo, 8 de janeiro de 2012

Estou de pés e mãos atadas....

Com a boca selada sem verbo pra me definir
Sem um facho de luz para seguir...
estou a me perder...
Fui encarcerada na vida que passa por mim,,
E vago o tempo em redemoinho
E eu sem ninho
Prossigo no frio do infinito de mim...
E se expande a saudade
D'uma eternidade que não vi,
Sob um sol, hoje gélido que trago por dentro
Ferindo meus sentimentos
Abrindo ressentimentos
Que os destroços não deixam debelar
Esvaziando minh'alma numa dor ancestral
Prisioneira d'um de mais se acabar.
Mônicka Christi

 

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